segunda-feira, 11 de novembro de 2024

A Tecnologia e a Educação...

A Tecnologia e a Educação

     A educação está envolta em muitas lendas assim com a tecnologia. Partindo do princípio que Tecnologia é o nome dado à o conhecimento científico deixo claro que a Tecnologia tratada nesse assunto eh tanto o conhecimento científico quanto os aparelhos eletrônicos computacionais. Smartphones, tablets, laptops, desktop, simuladores, acessórios etc. O estudo em questão trata relativo à relação existente entre a educação e a tecnologia, A educação é vital à humanidade e é uma área da ciência humana, porém lendas existem relativas à ela como a facilidade em exercer a educação. Da mesma forma, as tecnologias estão inundadas de lendas como a de que quem sabe usar elas é superior à os demais, que elas ensinam por si só, que elas são benéficas por natureza, etc.
     O fato é que a educação é uma arte de se conseguir uma transformação benéfica à cognição de um indivíduo e essa afirmação por si só deixa claro ser um processo complexo que requer pesquisa, desenvolvimento e qualificação. O estudo para conseguir estabelecer a ponte entre o que se deve ser ensinado e à quem deve aprender é um estudo complexo. Essa ponte é estabelecida através da aplicação de técnicas que permitam a criação dos textos sejam quais eles forem e a forma de se apresentar esse texto à o estudante. Isso requer sem dúvida alguma vocação e dedicação para se alcançar tal qualificação. Contudo devido à termos personalidades diferentes e contextos sociais específicos o educador deve ser capaz de adaptar o conhecimento à o contexto individual de cada um, pois receitas de bolo não abrangem à todos. A pessoa qualificada deve dedicar-se a vida inteira à o aperfeiçoamento da arte de lecionar para benefício intelectual próprio, auto educação, e para o benefício coletivo. A sensibilidade do educador deve ser desenvolvida independente dos contextos de cada educador para ele aprimorar sua eficiência e sua eficácia.
     Os aparelhos tecnológicos por si só não trazem benefícios nem malefícios. O uso deles eh o que determina a natureza do resultado. Logo tais aparelhos serem usados para os crimes mais hediondos possíveis mostra que seu uso depende da finalidade do uso. Assim como o uso dos sistemas de informação para aumentar o alcance, a eficiência e a eficácia dos sistemas de saúde gera um resultado diferente do exemplo anterior. Isso mostra que de fato essas ferramentas não possuem uma natureza definida no sentido de seu uso. Nem boa nem má. Não é difícil supor que esses equipamentos foram criados com as intenções melhores possíveis, porém ninguém sabe quem usará esses recursos nem com qual finalidade. Isso vale para muitas outras coisas do cotidiano humano.
     No entanto, dizer que o uso dos aparelhos tecnológicos determina algum tipo de qualidade do indivíduo e de uma desinformação incalculável. Está claro a falta completa de conhecimento científico tanto na área da didática, da mente e da Ciência da Computação. O problema é que esse descuido presunçoso é encontrado nos assuntos todos humanos. Até onde não deveria ocorrer de forma alguma como na educação e na saúde. Porém o fato é que muitas pessoas se consideram no direito de afirmarem coisas que elas não só desconhecem como estão desinformadas completamente. As pessoas infestam a internet e o mundo real de opiniões sem fundamentos científicos sobre tudo. Isso mostra duas coisas importantes para esse texto. Que esse tipo de comportamento é inadmissível na ciência e que os aparelhos computacionais estão desinformando muito mais que educando. Não pela natureza da ferramenta e sim pelo uso irresponsável e presunçoso que o ser humano faz dele.
     A natureza dos aparelhos computacionais está clara que é a adaptação à o contexto do problema. A partir disso nós podemos perguntarmos: Os sistemas computacionais podem serem utilizados como auxiliares poderosos à educação? Bem. Essa possibilidade não depende dos aparelhos tecnológicos em si. Isso depende da habilidade e do conhecimento da pessoa interessada em usar sistemas computacionais nessa tarefa. Lembrando que não estamos tratando de usar um equipamento desse para a leitura de um livro. Estamos tratando da possibilidade da aplicação de técnicas sofisticadas, eficientes e eficazes na computação direcionadas à educação. Se partirmos do princípio que o ser humano se tornou bom em contar histórias em filmes e em jogos, a gente pode supor que isso pode ser aplicado à educação também. Tanto em mecanismos interativos quanto em produções de vídeos e até no uso mesclado de ambos. Se isso for possível de fato, então podemos supormos que níveis diferentes de complexidade didática podem serem aplicados também para cada perfil de estudante. Do primário à o Doutorado. Assim como a liberdade de criação de tais recursos, porém sem fugir do cuidado científico.
     A pergunta lógica agora seria: Como fazer isso?. Será que já sabemos fazermos isso, porém não percebemos?. Será que sabemos isso em parte pelo menos, afinal isso poderia catalisar esse processo. Será que investir em pesquisa e desenvolvimento nisso valeria a pena? Analisemos. A construção dos sistemas computacionais requer qualificação, dedicação e esforço consideráveis. Contudo eles são eternos após sua construção e só precisam de replicação. Assim como podem serem traduzidos para qualquer idioma. Eles são adaptáveis de várias formas. O software pode viajar através da internet e isso barateia o processo. Isso tudo o torna barato os produtos finais.
     A questão é: Como fazermos ferramentas eficientes, eficazes, sofisticadas, relevantes e respeitáveis que atuem fortemente na área da educação. Bem. Essa resposta não é universal devido à os contextos que o ser humano pode se encontrar. Então a criação desses recurso teria técnicas específicas para crianças, adolescentes e adultos. Dentro desses contexto tem outros contextos. Escola, terapia, treinamento e trabalho. Bem. Isso pode aparentar estar longe de nosso entendimento, contudo se analisarmos os jogos eletrônicos, então veremos que muito já se propõe à educação de formas diversas. Experiência de vida, stress, conhecimento, alerta, combate, lógica, resoluções de problemas diversos dentre outros. Vemos jogos alertando contra psicopatas. Nos pondo em situações que nos forçam a raciocínio lógico. Porém notamos também que as abordagens dos jogos são específicas para o multiverso de jogos. Multiverso no sentido das propostas e abordagens diversas dos jogos. Estratégia, historia, medieval, futurista, quebra cabeca, terror, simulações diversas, tecnico, combate. guerra, poesia. Sim poesia. Alguns jogos são tão belos que poderíamos enquadrarmos eles em jogos poéticos com histórias profundas e intensas que envolvem o jogador de uma maneira única. Logo parece que a tecnologia eletrônica pode e deve ser utilizada para a educação. Para o bem. Com palavras ou não.
     Contudo parece lógico partirmos a pesquisa e o desenvolvimento de recursos computacionais voltados à educação à partir do que já foi pesquisado e desenvolvido até hoje para começarmos à gerarmos algo novo e à partir daí criarmos uma especialidade. As pessoas das áreas todas poderiam e deveriam contribuir nisso como uma empresa séria de tecnologia deveria ser. Sinergia. Nem todo mundo precisa ter graduação superior, afinal vemos muitos profissionais exemplares que não frequentaram faculdade. Como comerciantes, ferreiros, pedreiros, marceneiros, eletricistas, escritores, desenhistas, etc. Nós precisamos aproveitarmos o conhecimento todo disponível e disponibilizarmos à quem necessite dele. Obviamente critérios de seleção são necessários. Porém a mão de obra não falta e muito menos faculdade. Letras, História, Geografia, Economia, Design, Ciência da Computação, Biologia, Arquitetura, etc. Enfim tudo pode e deve ser utilizado nessa missão promissora valorosa.